Começa hoje a maior festa da música de São Lourenço do Oeste. Durante os próximos três dias, a cidade vai respirar e expirar música de todos os tons, todos os gêneros, todas as formas. O FLIC está no ar, mais vivo e vibrante do que nunca.
É difícil imaginar que, no início da década de 1970, uma simples reunião entre amigos daria origem ao mais antigo festival de calouros do Brasil. Muitos se perguntam: Será mesmo que o FLIC é o mais antigo festival do país? E com orgulho, nós afirmamos: sim, é. Na categoria Interpretação da Canção e com 52 edições ininterruptas, o FLIC é, até que se prove o contrário, o mais longevo festival do Brasil em sua modalidade.
Temos um compromisso com a história — e com a verdade — de defender esse título com unhas e dentes. Pode até haver festivais que tenham começado antes, mas nenhum reúne tantas categorias, tamanha estrutura, tantos talentos revelados e, sobretudo, uma trajetória tão rica e inspiradora quanto o nosso. O FLIC é, sem dúvidas, uma joia cultural.
Ao longo das décadas, o festival amadureceu. Hoje, é reconhecido como um dos eventos musicais mais bem organizados, com uma infraestrutura que impressiona e uma logística digna dos maiores festivais do país. Isso tudo é reflexo do carinho, dedicação e, principalmente, do orgulho do povo lourenciano.
O FLIC conquistou o respeito e a admiração de músicos de todos os cantos do Brasil. Artistas deixam tudo para estar em São Lourenço do Oeste em pleno inverno, porque sabem que participar deste festival não é apenas uma oportunidade de premiação — é uma honra. Levar no currículo a participação no FLIC é um selo de qualidade artística.
Nesses mais de 50 anos, o FLIC não apenas acompanhou tendências: ele ditou caminhos. Muitos organizadores de outros festivais buscam inspiração aqui, replicando nossas ideias em seus próprios eventos. Isso só reforça o que já sabemos: o FLIC é referência nacional, um verdadeiro modelo de sucesso.
Mas meio século é apenas o começo. Muita coisa mudou desde os primeiros acordes lá nos anos 70, mas uma coisa continua igual: para subir ao palco do FLIC, é preciso ter talento. E isso, São Lourenço do Oeste nunca deixou faltar.
Que venham mais 50, 70, 100 anos. Porque, se depender da paixão e do orgulho dos lourencianos, o FLIC vai continuar fazendo história — em alto e bom som.
Anilson Spricigo – músico que já teve a honra de subir ao palco deste grande festival